Os tipos de frete não são todos iguais. Essa escolha impacta diretamente o custo, o prazo de entrega e até a experiência de quem recebe.
Em um cenário onde cada detalhe da logística conta, entender como cada modalidade funciona faz diferença no dia a dia das operações. Quem trabalha com envio de produtos precisa alinhar essa escolha com os objetivos do negócio e com o perfil de cada entrega.
Este conteúdo apresenta as categorias mais comuns de frete, explica o que muda entre elas e ajuda a identificar qual faz mais sentido em cada situação.
Tipos de frete considerando quem envia a mercadoria
A responsabilidade pelo frete pode variar conforme o acordo entre quem vende e quem compra. Essa definição precisa ficar clara desde o início da negociação, pois afeta não só o preço final, mas também quem assume os riscos do transporte.
Ter essa clareza evita conflitos contratuais, reduz a margem para imprevistos e favorece uma entrega mais organizada.
O tipo de frete escolhido pode, inclusive, interferir no tempo de expedição e no planejamento financeiro das partes envolvidas. Por isso, é fundamental analisar o contexto de cada venda.
1. Frete CIF (Cost, Insurance and Freight)
No modelo CIF, quem vende assume os custos do frete até o destino combinado — o que inclui seguro e transporte. Ou seja, o embarcador tem a obrigação de garantir que a carga chegue até o comprador nas condições certas. Essa opção costuma atrair quem prefere praticidade e quer evitar preocupações com o processo logístico.
O CIF também se mostra vantajoso quando o vendedor tem experiência com rotas e parceiros confiáveis. Ele consegue negociar melhores condições com transportadoras e manter o controle total da entrega.
Empresas que trabalham com clientes em diferentes regiões do país costumam optar por essa modalidade — principalmente quando desejam oferecer uma experiência mais completa no atendimento.
2. Frete FOB (Free on Board)
No caso do FOB, a responsabilidade do transporte passa para o comprador a partir do momento em que a mercadoria sai do ponto de origem. Isso significa que os custos e os riscos do frete são transferidos para quem compra.
Esse tipo é comum em negociações em que:
- o cliente deseja controlar melhor a escolha da transportadora; ou
- já tem acordos logísticos em andamento.
É muito utilizado por empresas que contam com estrutura própria para receber e gerenciar mercadorias, como centros de distribuição.
Ao optar pelo FOB, o comprador ganha liberdade para definir prazos, negociar tarifas e acompanhar cada etapa do transporte. Porém, também assume o risco de falhas ou atrasos.
Por isso, é uma opção que funciona melhor quando há um bom planejamento e confiança nos parceiros logísticos envolvidos.
Tipos de frete em relação à carga
Nem toda carga exige o mesmo tipo de tratamento. O tamanho, o peso e o valor dos produtos determinam a modalidade mais adequada. Escolher certo evita desperdícios, reduz custos e ainda garante que a entrega ocorra de forma segura.
Levar essas características em conta permite montar rotas mais inteligentes e selecionar o tipo de veículo ideal. Também ajuda a definir prioridades na separação de pedidos e na organização da carga dentro do caminhão.
3. Carga fracionada
Essa modalidade é ideal para quem envia pequenos volumes. A transportadora agrupa diferentes remessas no mesmo veículo, otimizando o espaço. O custo é compartilhado entre os remetentes.
É muito usada por e-commerces e pequenas empresas que não precisam de um caminhão exclusivo. Também funciona bem em regiões com alta demanda de entregas residenciais, onde o volume unitário é baixo, mas a frequência de envios é alta.
A carga fracionada exige boa gestão de rotas e controle rigoroso das entregas, já que cada parada envolve diferentes destinatários.
4. Carga lotação
Ao contrário da fracionada, a carga lotação ocupa o caminhão inteiro, mesmo que não esteja cheio. A principal vantagem está na agilidade da entrega, já que não há paradas para outras entregas.
É indicada para volumes maiores ou quando há urgência no transporte. Também é comum em contratos fechados com grandes distribuidores, que buscam uma operação direta e com menor risco de atrasos.
Essa modalidade favorece o planejamento de viagens longas e reduz o tempo de trânsito entre origem e destino.
5. Carga leve
Quando o espaço ocupado é maior que o peso transportado, a carga é classificada como leve. Transportar colchões, travesseiros ou peças de isopor, por exemplo, exige atenção à cubagem.
Essa classificação impacta no cálculo do frete, já que o volume interfere mais que o peso real.
Transportadoras costumam aplicar uma fórmula de cubagem que ajuda a padronizar a cobrança, considerando o espaço utilizado no veículo. Em cidades com tráfego intenso, esse tipo de carga também pode influenciar na escolha do veículo, priorizando modelos que se adaptam melhor ao espaço urbano.
6. Carga pesada
Se o peso da carga for o principal fator de ocupação do veículo, ela entra como pesada. Produtos como cimento, grãos e metais costumam se enquadrar nessa categoria.
A transportadora avalia a capacidade máxima suportada para garantir segurança e conformidade com as leis de trânsito. Veículos usados nesse tipo de transporte precisam ter estrutura reforçada e motor compatível com grandes volumes.
A escolha da rota também precisa considerar restrições de peso em pontes e vias urbanas. O planejamento detalhado evita multas e reduz o desgaste do equipamento.
7. Carga de alto valor agregado
Mercadorias com alto custo comercial, como eletrônicos, joias ou medicamentos, precisam de cuidado redobrado — o transporte exige:
- seguro específico;
- escolta em alguns casos; e
- embalagens resistentes.
A gestão precisa ser rígida, com rastreamento e controle em tempo real. Também é comum o uso de tecnologia para monitorar a temperatura e a integridade da carga durante o trajeto.
Empresas que atuam com esse tipo de mercadoria precisam investir em protocolos de segurança e em parcerias com transportadoras que oferecem suporte especializado.
8. Carga de baixo valor agregado
Mesmo sendo menos exigente, a carga de baixo valor também precisa de atenção. Ela normalmente exige um transporte mais econômico, sem tanto investimento em segurança ou recursos especiais. É o caso de produtos recicláveis, materiais de construção e insumos simples.
A prioridade, nesse caso, está em reduzir custos e manter o fluxo contínuo de abastecimento. Por isso, esse tipo de carga costuma ser transportado em rotas regulares, com horários fixos e logística consolidada. A previsibilidade compensa a baixa margem de lucro por unidade transportada.
Tipos de frete considerando a forma de contratação
A logística vai muito além do ponto A ao ponto B. Entender como a contratação é feita pode evitar falhas, retrabalhos e custos desnecessários.
Cada forma de contratação atende a um tipo de operação específica. Também influencia diretamente:
- nos prazos;
- na rastreabilidade da carga; e
- na comunicação entre embarcadores e transportadoras.
Quando essa escolha é bem feita, a cadeia de suprimentos se torna mais fluida, transparente e eficiente — mesmo em contextos complexos ou com alto volume de entregas.
9. Normal
Na contratação normal, a própria empresa contratante faz o acordo com a transportadora, que executa a entrega do início ao fim. É o modelo mais tradicional. Serve bem para operações que não exigem etapas intermediárias ou múltiplas transportadoras.
Esse tipo de contratação permite maior controle do processo e costuma apresentar menos riscos operacionais. É comum em empresas que têm parceiros logísticos fixos e rotas bem definidas.
A previsibilidade é uma das principais vantagens, especialmente quando os volumes são constantes e o planejamento é feito com antecedência.
10. Subcontratação
Neste caso, a transportadora principal repassa a entrega para uma empresa terceirizada. Isso ocorre quando não há cobertura para a rota ou quando é mais vantajoso terceirizar parte do percurso. É importante manter o controle para garantir que a qualidade da entrega se mantenha.
A subcontratação permite ampliar a atuação geográfica sem necessidade de estrutura própria em todas as regiões. Também dá flexibilidade à transportadora principal, que consegue atender clientes em locais variados. Porém, exige atenção à padronização do serviço e à comunicação entre todas as partes envolvidas.
11. Redespacho
O redespacho entra em cena quando a carga precisa passar por mais de uma transportadora para chegar ao destino final — cada uma cobre um trecho.
É comum em regiões afastadas ou de difícil acesso, onde a transportadora original não atua diretamente. Essa estratégia reduz os custos logísticos e aumenta o alcance das entregas.
Ao distribuir a operação entre empresas especializadas em determinados trechos, melhora-se a eficiência e o tempo de entrega. Para funcionar bem, o redespacho exige integração entre os sistemas das transportadoras e acompanhamento constante de cada etapa.
12. Redespacho intermediário
Parecido com o redespacho tradicional, o intermediário inclui uma terceira transportadora que faz o elo entre a origem e o destino. Funciona como uma ponte entre duas operações logísticas, unindo diferentes malhas viárias.
Exige coordenação e comunicação eficiente entre as partes. Essa modalidade é útil quando há dificuldade de acesso direto entre os pontos de origem e destino, e a conexão por meio de uma transportadora intermediária reduz o tempo total de trânsito.
A segurança da carga e o cumprimento de prazos dependem da sincronização precisa entre as três partes envolvidas na entrega.
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- integração com e-commerces; e
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Conhecer os tipos de frete faz diferença real na hora de estruturar uma logística eficiente. Saber quando usar carga fracionada ou lotação, entender a diferença entre CIF e FOB, ou até identificar o momento certo para contratar redespacho, evita prejuízos e melhora a operação.
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Em resumo
Quais os tipos de frete?
Os tipos de frete variam conforme o responsável pelo envio, a natureza da carga e a forma de contratação. Entre os principais estão CIF, FOB, carga fracionada, lotação, leve, pesada, redespacho e subcontratação.
O que é tipo de frete CIF e FOB?
CIF é quando o vendedor cobre custos e riscos até o destino. FOB transfere a responsabilidade para o comprador assim que a carga sai do local de origem, incluindo o pagamento do transporte.
Quais são as opções de frete?
As opções de frete incluem modelos como CIF, FOB, carga fracionada, lotação, leve, pesada, redespacho, redespacho intermediário, normal, subcontratação e envio de alto ou baixo valor agregado.